Olá people! Primeiramente, desculpem pela ausência e pelo último texto enrolado e enorme... hehe
Enquanto estive sem postar, fiz algumas alterações na cara do blog pelo menos, então totalmente inativa eu não estava! =]
Há uns dias assisti parte do programa da Oprah (não ria! Tem bastante coisa interessante) e a convidada foi a atriz Teri Hatcher. A apresentadora estava comentando sobre umas fotos que a atriz tirou em casa, sem maquiagem e fazendo caras e bocas, que mostravam que não havia sinais de botox, ou qualquer outro preenchimento. Não vi o programa todo, mas só a parte assistida já deu pra ter um insight.
O que ela realmente queria mostrar? Se olharmos as fotos amadoras e as tiradas para promo do programa (Desperate Housewives), qual é a real beleza? Em qual delas há a verdade?
O objetivo das imagens foi confrontar toda essa nossa cultura antienvelhecimento (palavra usada no programa até!).
Por mais que isso seja pura ação da natureza, o ser humano não se conforma com a idade e vive querendo aparentar ter menos, lutando contra o tempo. Será que assim, não acaba lutando contra a própria história?
Bom, muitos podem dizer que não sei o que estou falando, já que tenho só 18 anos, estou "no auge da vida"... mas sinceramente, é bom eu já pensar nisso. Gosto de me "iludir" com a ideia de que nunca vou enfiar uma agulha no meu rosto ou um tubo sugador na barriga por pura vaidade.
Uma coisa é você valorizar o que tem, outra é se modificar, virar outra pessoa.
Mas não estou falando que você deve andar por aí com raiva de tudo só por não se sentir satisfeito consigo mesmo. O importante é ser feliz, seja com o que tem ou com o que tira né. Mas não é legal você se "agredir" tanto assim, com tantos procedimentos cirúrgicos e intervenções médicas.
Devo confessar que adoro me maquiar. Não sei se fico tão bem assim de maquiagem, mas com certeza é algo que me faz bem, me deixa feliz, a arrumação toda antes de algum evento. Não me maquio para os outros, e sim para mim mesma! Porque me divirto, me sinto mais mulher, mais poderosa, sei lá, simplesmente gosto.
Então é legal você fazer algo para sua auto-estima.
Posso criticar piamente quem se desconstrói e constrói de novo só para parecer ter tantos anos a menos, mas defendo a seguinte teoria: desde que a pessoa faça isso por si própria e não para outro qualquer, é algo "aceitável".
Voltando à questão da maquiagem, uma coisa que achei interessante nesse assunto é a diferença de opiniões dentro de uma cabeça só (pelo menos na minha); apesar de tamanho gosto pelos pós e pincéis faciais, acredito também que todo esse processo antiquíssimo de pintar a cara seja algo não muito real. Já que, no básico ato de colocar o pincel sobre o rosto, estamos criando um personagem. Sim, um ser que veste aquela máscara! Acho que é daí que vem a sensação de poder ao estarmos arduamente trabalhadas. Não somos realmente quem somos, e sim aquela criatura que literalmente pintamos, criamos por assim dizer.
Mas então, voltando à outra questão, agora a da auto-estima, percebemos que muitas pessoas bonitas, ou talvez desejadas, não são assim as mais...belas. Mas estas acreditam no potencial que têm, vêem o que há por dentro e conseguem colocar do lado de fora.
O que te torna mais interessante não é a quantidade de base que seu rosto aguenta numa noite, ou o número de lipoaspirações que você já fez pelo corpo, e sim a capacidade de aceitar bem as imperfeições e encontrar os pontos positivos. Num mundo onde tudo é possível e permitido (não sei se isso é bom ou ruim, mas já é outro tópico), as pessoas encontram tremenda dificuldade em serem simplesmente elas mesmas; então não valorizam o que são e se transformam naquilo que imaginam ser o que os outros querem. (confuso né? Lê com calma, que dá pra entender sim!)
Resumindo: tentam virar as modelos que aparecem em comerciais, revistas e passarelas. (momento musical: não sou fã de MPB, nem conheço direito o Zeca Baleiro, mas tem essa música que eu consigo gostar de graça, só por essa frase: "Mais sem graça / Que a top-model magrela / Na passarela" - letra toda aqui.)
Aí então já entra oooutra questão: a mídia! Por que será que ela faz isso? Por que faz com que nós, mulheres pelo menos, soframos tanto por causa do bendito padrão de beleza? Quem estabeleceu essa loucura de ter 1,70m pesando menos de 50kg?! Sei que na época de Marilyn Monroe eu seria mais confortável com meu corpo, e na era Renascentista, me sentiria mal por ser até "esmirradinha". Cada época tem seu padrão e isso mexe muito com as cabeças, de todo mundo.
Receita pra auto-estima e confiança? Não creio que exista, mas é bom demais ser feliz com o que se é de verdade! Se aceitar é tudo. Agora quer uma dica? Libere endorfinas! Qualquer atividade física traz essa reação química ao seu corpo e te deixa feliz. ;D
Nossa, eu, justo aquela que odeia tanto exercícios e malhação falando pra alguém se exercitar? Mas cara, qualquer atividade, digo, qualquer atividade mesmo, que faça você se mexer bem, te faz bem, te traz um bem interior tão incrível que se reflete do lado de fora e você se sente mais... linda.
Enfim, antes que o texto fique (mais) enrolado e longo, vou encerrar por aqui.
Pensem, ok! Sintam-se belas e façam-se belas!
domingo, 30 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Senhoras e Senhores, eu vos apresento minha obra prima: EU MESMA!
"Você é o que você come", "você é o que você veste", "você é ..." e blablabla. BORING!
Se você fosse realmente o que come, naquela semana de dieta você não seria nada além de um prato de salada e um shake diet. E na semana que você acredita estar bem e assalta a geladeira, detona o mercado, leva a churrascaria à falência, você seria o que? Talvez um brigadeirão e uma costelinha?! Hum, acho que eu seria muito mais legal como costelinha e chocolate do que como alface e pozinho de morango com leite! E como muita gente fica sempre alternando o cardápio entre a dieta e o pé-na-jaca, todos sofremos de séria bipolaridade, certo?
Se eu sou o que visto, então sou arrumada, perfumada, maquiada. Mas nem sempre eu sou tudo isso, porque muitas vezes me enche a paciência ter que passar por essa rotina de embelezamento; então sou simplesmente um velho par de jeans, a camiseta confortável que vier na frente e o sapato que já estiver fora do armário desde a semana anterior.
Novamente, olha a bipolaridade da situação: no primeiro caso, você diria que eu sou feliz, e mostro toda a minha felicidade com a maneira que me visto; depois você imagina que eu sou deprimida a ponto de nem conseguir escolher o que vestir, porque me irrita.
Sabe o que acontece na verdade? Nós somos o que criamos de nós mesmos. Sim, o que fazemos dessa carne que o mundo vê, nosso corpo.
Você pode andar na moda das roupas neon, tamancos e flores minúsculas, comer fast food todo dia porém correr e malhar intensamente; ou andar com as mesmas roupas que usava há 5 anos atrás, comer o mais saudável possível e levar uma vida quase sedentária. Você escolhe! Porque a vida é sua, o livre arbítrio é seu e a opinião alheia (é alheia) não deve importar.
Ah, a opinião alheia. . . Sou altamente hipócrita quando falo da opinião alheia! Esta é o que rege a sociedade, querido leitor! E negá-la é. . . hipocrisia. Pronto, tirei esse peso de mim.
Agora posso escrever livremente; sinta-se à vontade para fechar a janela do browser, entrar no orkut ou no Facebook, ir jogar a fazenda feliz, twittar (até mesmo falando mal desse pobre texto que escrevo; ou quem sabe, fazendo minha "propaganda"...); porque agora vou ficar mais chata do que nos primeiros paráfragos.
A opinião alheia para mim é importantíssima! É ela que diz o que eu vou vestir, o tamanho do prato que eu vou pegar no self service, os programas de tv que vou assistir... Enfim, grande parte das minhas decisões são tomadas considerando a opinião alheia, porém, minha opinião própria não se perde nesse meio.
Acredito que a opinião alheia forma o que chamamos de bom senso. Eu tenho o bom senso de não usar estampas micro-florais porque isso é coisa dos anos 70! Ok, está de volta nas mais badaladas lojas da cidade, do país, do mundo, mas não faz minha cabeça! Ah-ha, taí, os outros podem pensar que florzinha é o máximo, que agora é fashion de novo, que vai bombar nesse verão. ¬¬ Mas me incomoda! E eu não vou comprar roupas caras de florzinha porque todo mundo acha que é "in". Eu visto o que eu quiser, com a estampa que eu quiser, sabendo que não vou chegar a nenhuma ridicularidade.
O pobre do bom senso é como o "grilo falante", a voz da consiciência, aquilo que faz a pessoa parar, analisar a questão e dizer se vale a pena ou não.
Falando em valer a pena, o bom senso se aplica também ao valor das coisas! Eu sou muito mão-de-vaca ou os produtos não valem o que é cobrado por eles? Francamente, fico deprimida, aflita e angustiada quando vejo um preço injusto! Entende, blusas que não valem R$40,00 custando 100! Quanto você pagaria por um bom jeans? Quero dizer, um jeans que caiba perfeitamente, sem ajustes (porque isso seria um gasto à parte, e que, na minha singela opinião, não vale a pena!), que faça você se sentir *fabulosa* (sorry, esta palavra pede brilhinhos em volta!)? Eu pagaria no máximo do máximo do máximo, estourando, R$150,00. Assim, se todos os entre 30 e 70 não me deixassem *fabulosa*; mas porque todo jeans teria que me deixar *fabulosa* se eu uso jeans diariamente? Só preciso de algo que caia bem, seja confortável e bonito, não "traje pra baile". Apesar de gostar muito de jeans, não compro se a calça for mais do que ela vale; se for um modelo com uma lavagem diferente, uns detalhes legais, talvez valha a pena, desde que não estoure meu limite.
Enfim, falei de preços, de estampas, de sociedade, e não disse a que vim, só enrolei... novidade!
Parabéns se você chegou até esta etapa do texto. Prometo me fazer mais direta nos próximos ("oh não, ela ainda tem coragem de escrever mais?" Sim, tenho. Se a preguiça não me consumir, pretendo escrever mais vezes, já que abandonei o blog na época de aulas).
Tá acabando, I promise you!
Eu sou o que afinal, já que não sou o que como, o que visto ou o que faço?!
Eu sou, aliás nós somos, o que mostramos ao mundo. Eu quero mostrar ao mundo minhas opiniões sobre determinados fatos, e as vezes prefiro me omitir diante de outros.
No momento, eu sou contra estampas florais; sempre odiei amarelo; xadrez é algo que depende, porque nem todo xadrez é legal; bolinhas engordam; e listras agora, só na vertical, porque alongam e horizontal deixa desproporcional!
Fico chocada ao entrar em uma loja e ver que não há uma única peça que sirva! Não, não que me sirva, e sim que sirva para ser comprada, usada em público.
Fico chocada com os valores das coisas, que são extrataxadas (neologismo, eu apoio).
(A Renner tá ficando cara! E a gente sabe que qualquer camiseta lá é bem cobrada se for R$25,00, passou disso é roubo!) Como dá pra perceber, não me importo com marcas, me importo com conforto e "aparência"; sim, porque você pode usar A blusa confortável e estar linda ao mesmo tempo E não gastar uma fotuna só pra ter a etiqueta (que geralmente é cortada fora por pinicar) de uma grife.
Diferentemente da grande maioria das pessoas, não curto muito ganhar presentes; porque sinto como se as pessoas não me conhecessem, já que muitas vezes ganho coisas nada a ver comigo. Ok, posso ter sido má agora, mas é melhor colocar logo esses pingos nesses i's que têm me perturbado faz tempo! Não gosto que gastem dinheiro comigo sem eu ter ideia do que vai ser feito desse "investimento" (traduz-se por: gosto de escolher o que vou ganhar ;D ) e além do mais, fico sempre super sem graça quando ganho algum presente.
Em geral, surpresas não me atraem, porque desde pequena me decepciono com elas.
Não sou do tipo que gosta de ganhar flores, apesar de achar um gesto maravilhoso. Fico constrangida (flor não deixa de ser um tipo de presente né...) e tem algo que me remete ao passado que faz com que eu não me sinta bem. Bombom também não é coisa que se dê (pra mim), porque gosto de coisas concretas e duradouras, não coisas que se acabem no primeiro surto de TPM.
Resumindo tudo, sem na verdade ter dito tudo que deveria, sou complicada de agradar. Faço de minhas palavras as de uma diva que adoro, Marilyn Monroe: "Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, perco o controle e as vezes, sou difícil de lidar. Mas se você não me aguenta no meu pior, então absolutamente não merece meu melhor."
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