domingo, 21 de março de 2010

Aventuras em série

Inacreditável! Não há melhor palavra pra descrever este dia. Tudo estava perfeitamente planejado e sendo bem realizado; entramos no carro pro aeroporto exatamente às 14h. A aventura estava apenas começando.

Aeroporto vazio = tranquilidade + check-in rápido. Ok! Ok?! NÃO! No guichê de check-in descobrimos que minha autorização pro embarque internacional não estava de acordo com o que era requerido. E aí começou a verdadeira aventura. Dali procuramos alguém da polícia federal pra tentar descobrir o que poderia ser feito; o cara vem na maior calma dizendo que era a gente ir no juizado de menores pra conseguir o documento necessário. Lembrando: SÓ isso! Ok, piece of cake, right? Wrong again! O juizado fica no Centro, perto do Sambódromo.

Já estava por volta das 15h e o vôo saía às 17:40. É, de helicóptero talvez desse tempo... Pegamos o primeiro táxi de uma longa trilogia; do aeroporto ao juizado fomos em 15min. Tranquilo!

Chegando lá, as moças foram super prestativas, queriam mesmo ajudar; mas a coisa ali ia demorar muito então elas nos aconselharam ir num cartório pro meu pai refazer o bendito papel.

Vamos ao segundo táxi, um pouco mais lento que o 1º: do juizado, no Centro, ao cartório, em Botafogo. Bot'aí pelo menos 30min. de trânsito... chegamos no cartório, papai com papéis em mãos já, foi só assinar e AUTENTICAR firma e pronto, pegamos o terceiro táxi, lento e eterno...

Continuo a aventura amanhã porque aqui já é muito tarde e amanhã acordamos cedo.

Stay tunned!

terça-feira, 16 de março de 2010

"Montanha-Russa pra felicidade"

Hoje me surpreendi com um texto do Ashton Kutcher! Sim, dele mesmo... tá, eu tenho twitter e sigo @aplusk...Ele tem uma espécie de blog e hoje postou uma de suas lições (confesso que essa foi a primeira que eu li, mas achei interessante); eu resolvi traduzir mas quem quiser pode ler o original aqui. Resumidamente, o cara falou de felicidade, emoções, pensamentos, razão e sentimentos (não sei porque lembrei do NxZero, e olha q nem gosto da banda...)

"Muitas vezes achamos que emoções, sentimentos, experiências são muito mais poderosos que um pensamento. Um pensamento, uma ideia é algo não muito tangível, não é algo que nós necessariamente sentimos sua energia, seu poder. Sentimos que a emoção é muito mais pessoal - uma emoção de amor ou ódio, de bem ou mal - que parece ser uma experiência muito mais real, física, significativa, profunda. Mas pensamento? Há muitos pensamentos! É remoto. Está no ar. É imaginação. Não é algo tangível e físico.


Entretanto podem pensamentos ser maiores que o coração? Pensamentos são maiores que sentimentos? Mais elevados e mais poderosos? Damos muito poder a sentimentos e emoções?


Se desejamos ser criadores de nossa prórpia felicidade precisamos deixar nossa existência reagente. Reação é quando permitimos que nosso ambiente controle nosso estado. Todo o conceito de reação está sendo dominado pelas emoções. Como fazemos o show?


Precisamos ser comandados pela consciência - o que nos ajudará a causar as emoções certas. Não digo que não devemos ter emoções. Mas quem as está controlando? Nós ou o ambiente? O pensamento deveria controlar as emoções, e não o contrário. É tipo, quem está no comando? O dono do cão ou o próprio animal? Quem está levando quem pra passear?


Na vida, infelizmente, a razão de as pessoas passarem pelos altos e baixos é que nossas emoções - que são nossa maneira subjetiva de ver a realidade, e esta é geralmente a emoção típica pela qual somos controlados - estão controlando nossa vida. Como resultado, não tem como sermos positivos, porque se não estamos injetando consciência e intenção e pensamentos em seja lá o que estivermos fazendo, isso nunca funcionará. Mas a vida sempre injetará a emoção que nós tirará do caminho certo caso contrário nós nunca poderemos ganhar a felicidade verdadeira. E se nós não a ganhamos, nunca a apreciaremos. É como se alguém te desse um quebra-cabeça já montado. Não há sensação de realização.


Quando não temos um pensamento e consciência e intenção antes de qualquer processo, deixamos a emoção comandar o show. Então precisamos iniciar, pausar - mesmo que possamos estar fazendo algo para alguém que amamos. Realmente queremos fazer algo para estes. É natural, nós amamos isso. Nós temos emoção, nós sentimos. Mas devemos parar e pausar por um segundo, “ O que eu acho disso?”. Se for mesmo para ajudar sem compromisso, para revelar felicidade no mundo, causar mudança na vida deles, mudar nossa própria inclinação egoísta, então devemos injetar pensamento e consciência nisso. Claro que adoraríamos ter essa emoção positiva natural em nós para carregar, mas devemos ter certeza de que o pensamento será mais importante.


Emoção sem prévia consciência... é como um avião sem um piloto: mais cedo ou mais tarde irá se desfazer. Inicialmente será ótimo - um ótimo passeio. O avião vai bem alto. É isso que acontece com as emoções. O único problema é que não parece que pensamentos são mais fortes que emoções, e é disso que se trata uma consciência forte.


Imagine que você se sente péssimo hoje, e certas coisas que você não gosta acontecem. Mas nos seus pensamentos você diz “eu sei que isso é uma oportunidade, sei que é para o melhor,” mas apesar disso, você se sente mal. É um sério conflito: Emoções versus seus Pensamentos, sua Consciência. O que você faz a respeito disso? “Não quero mentir para mim mesmo; eu realmente me sinto mal.” E esse é o teste. Você vai permitir que seus sentimentos controlem sua consciência e acreditar que é uma experiência negativa... ou você vai decidir, “um segundo, não estou em negação - eu realmente me sinto mal, mas tenho a certeza e a consciência de que isso é para o bem, e eu vou criar o bem disso, e vou transformar a situação em boa.”


Se nos prendermos a esse pensamento ao invés de ao sentimento que está nos puxando para baixo, puxando nossos pensamentos para baixo e levantando dúvidas de “isso será realmente bom?”... se não deixarmos isso acontecer, então cedo ou tarde a emoção vai surgir também. A sensação boa também vai surgir. E isso é verdadeira realização.


Quando estivermos aptos, atravez dos pensamentos - porque acreditamos que pensamentos são um poder muito mais forte para transformar sentimentos, o que é uma indicação de transformação - nos sentiremos ótimos porque pensamos grande."

domingo, 7 de março de 2010

Forgiveness... is more than saying sorry

O ser humano fere. O ser humano machuca. O ser humano causa dor. O ser humano não se desculpa. Ele pode até se arrepender, mas pedir perdão é algo que fere também. Mas não fere de magoar; fere o orgulho inchado que o ser humano sempre carregou desde que se dá por ser humano; fere sua razão, já que o ser humano acha que está certo o tempo todo, não ponderando o que o outro ser humano apresenta.

O ser humano é programado para ser bom; todos nascem para ser bons, mas os caminhos para o bem acabam sendo, muitas vezes, difíceis de serem seguidos. Aí o ser humano aprende a errar. E aprende que errar é humano - e perdoar é divino. Porém o ser humano até se dá ao luxo de perdoar (será porquê o ser humano tem mania de querer ser um deus?), porque quem ama perdoa (e quem ama não trai; mas isso não vem ao caso no momento). Mas é duro demais se dar ao trabalho de se desculpar, por mais que queira.

Assim como o ser humano aprende a errar e a perdoar, deve aprender outra coisa super importante dentre tantas outras:
Há duas coisas que não têm volta, a bala após sair da arma e a palavra após sair da mente. É, você pode se arrepender seriamente de ter apertado o gatilho, mas não pode correr atrás da bala e colocá-la de volta no revólver. E você pode chorar e/ou perder o sono por ter dito certas coisas, mas o que foi dito não entra de volta nos seus pensamentos e nem é apagado da memória de quem recebeu a informação.

Portanto, devemos aprender a pedir perdão, e esperar pacientemente por ele.

Enquanto isso, arranquemos algumas páginas dolorosas, imaturas e impensadas.

sábado, 6 de março de 2010

"you gotta love someone"

Hoje eu acordei sem saber o que fazer. Nos veríamos finalmente, depois de duas semanas e quatro dias. Choveu. Engarrafou. Desistimos. E meu destino foi cair aqui, na internet, como todo dia venho, e fico, acabando com meus olhos e neurônios em frente a esta tela de 13 polegadas.

Até que um dia eu desisti de ligar o computador. Fui ler um livro que ganhei do meu pai há uns 3 anos atrás. É o terceiro volume de uma série que eu comecei e esqueci de continuar (sim, esse é um de vários defeitos meus: não dar continuidade a algumas coisas). O livro parece infantil, mas é envolvente e traz assuntos não tão infantis assim de uma maneira menos complexa, mais compreensível. Nesse dia eu li uma coisa que me fez pensar no amor, o que é o amor(?): "Amar é algo que se aprende, como se aprende a andar de bicicleta, ou amarrar o cordão do sapato. É preciso que alguém, ou algo, nos guie, nem que seja um coração."

O amor é algo inexplicável, tanto para um idoso quanto para um ser tão jovem quanto eu. Acho que o ser humano nunca vai descobrir o que é o chamado "amor", só vai conhecer seus sintomas; dentre eles, os mais comuns: risos descontrolados, angústias profundas, prazeres imensos, dores mortais, compreensão e ao mesmo tempo a sensação de nunca ser compreendido, expectativas incríveis, dúvidas cruéis...

Tem uma música que fala "Hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez". Nunca entendi se o cara queria dizer que ninguém é feliz tendo amado apenas uma vez ou que ninguém pode ser feliz se já amou alguma vez.

Há níveis diferentes de amor. Amo muito minha família, sinto uma necessidade de saber o que acontece com cada membro, participar de tudo e ajudar a todos. Amo incrivelmente meus (poucos) amigos, de maneira individual e também coletiva: amo quando todos estão juntos e também amo os momentos que tenho com cada um separado. Amo meus pais, mesmo quando suas atitudes não me agradam, pois sei que tudo que fazem é visando meu bem. Amo meu namorado, mesmo com todos os encontros e desencontros que passamos, mesmo com a distância, mesmo com a monotonia.
Estou falando só de amor a pessoas, ok?

Voltando ao pequeno texto que retirei do livro, amar é algo que se aprende, mas não só com uma pessoa, como se aprende a andar de bicicleta ou a amarrar o sapato; e sim com o tempo, com todas as pessoas que passam por nossa vida e deixam alguma marca. Eu aprendi a andar de bicicleta com meu pai; já fazer laço, eu aprendi sozinha. Sim, tem coisas que se aprende sozinha mesmo, coisas que só se aprende tentado, arriscando.
Dizem que andar de bicicleta é algo que você nunca esquece, acredito que assim seja amar. Ninguém esquece o primeiro amor, o segundo, o terceiro, o eterno... não existe botão "undo" nesse programa que é a vida, logo, ninguém é apagado, pois com certeza em algum aspecto ajudou no nosso desenvolvimento.

Procurando no google, o amor é distração, é um paraíso, um sonho que se torna realidade, é tudo; love is a losing game, porém, love is all you need.

Mesmo amando cada um de forma diferente e cada novo amor pareça ser uma experiência totalmente única (o que não deixa de ser), amar ainda é apenas um verbo, composto por quatro simples letrinhas - que quando se juntam formam um universo paralelo, belo, complexo, indescritível, cheio de alegrias ( e quem sabe melancolias) sem fim.

Falando nisso, faz muito tempo que eu não ando de bicicleta!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Loserville (?!)

Olá mundo virtual! =D (--' why so happy??)

Enfim, essa semana finalmente não estou me desfazendo de tanto suar. (now I found the happiness!) Dormi com a combinação perfeita de janela fechada + lençol básico + meia fofa! haha E descobri que não tenho uma calça sem ser pijama ou jeans, como vou ficar somente em casa, quer desculpa melhor pra passar o dia inteiro de pijama??

Bom, como estou, e ainda vou ficar, de férias por um bom tempo, resolvi baixar várias séries e filmes (provavelmente já mencionei isso mas whatever... hum, "whatever" é tão coisa de patricinha que não tem nada melhor pra falar né?! Anyway...) comecei a assistir alguns episódios baixados ontem e fiquei entediada, como vou durar mais 5 meses assim?

Aí hoje de manhã vem minha mãe dizendo que perdeu o sono porque ficou pensando em mim, preocupada em como eu vou fazer pra ir pra faculdade (e pra voltar de noite). Seriously, também estou muito preocupada com isso, mas acho que ainda é melhor estudar longe num lugar bom do que pertinho de casa num lugar não tão bom assim. Please, cut the cord, mum!
Mas ela ficou com mais neura ainda depois que eu contei da minha amiga que começou a estudar na mesma faculdade agora e já tá em depressão por causa da rotina (isso porque ela tá estudando lá há 3 dias só) - Ju, se ler isso, saiba que eu compartilho sua dor e vou passar por isso também muito em breve. Calma, amiga! Relaxa que daqui pra frente é só ladeira abaixo... (olha como eu nasci pra ser cheer-leader!)

Enfim, como aqui também é meu canal de confissões e reclamações, mando mais uma:
agora há pouco, conversando com um amigo, descobri o quão entediante anda minha vida. Ele perguntou se eu tava saindo muito (yeah, right! - tenho ido ao cinema com minha mãe em um dia e com meu pai e a namorada no outro, porque meu boyfriend estuda que nem um cão! Maldito ano de vestibular!!!!). Eu respondi honestamente (what a shame!) e ele veio empolgadão dizendo que vai ter uma festa que começa na sexta e só termina no sábado, com um churrasco (eu nem gosto muito de churrasco - quem já foi totalmente vegetariana por um ano aprende a esquecer churrascos e coisas carnívoras do tipo. Saí desse mundo há alguns meses, não aguentei. - mas toparia qualquer coisa que me fizesse sair de casa). Sabe o que mais? Vai ter uma tequileira contratada na tal festa! Pois é, e toda festa que eu já fiz teve no máximo algumas latas de cerveja e garrafas de vinho, mas só pros adultos! (what a shame # 2)

Sabe o que me deixou menos pra baixo quando ele falou da tal festa com tequileira e tudo?! A chegada dos meus vouchers de viagem!!! hahahaha I'm not that loser anymore, right?!