sábado, 19 de março de 2011

It's the end of the world as we know it

Você tem ideia de em quantos filmes o tema "fim do mundo"é abordado? E "dominar o mundo"? (ah, "O Pink e o Cérebro"passaram pela sua cabeça talvez...)
Mas já parou pra pensar como seria dominar o mundo e quem sabe, destruí-lo?

Primeiro você deve achar o máximo a sensação de poder que deve ser "mandar" no mundo, ser dono do mundo, ser temido e respeitado por todos. (Hum, será que temer pode ser a mesma coisa que respeitar? Bom, falo sobre isso em outro momento, outro post até)

Nas últimas férias assisti MegaMente com meus primos pequenos (confesso que gosto de animações e usei as crianças como desculpa pra ver uma no cinema. hehe). Não vou contar o filme todo, mas, resumidamente, tem uma hora que o supervilão (que dá nome ao filme) consegue derrotar o único herói contra o qual lutava a vida toda. Assim ele consegue dominar a cidade em que vivia, amedrontar todos os moradores e se tornar praticamente o rei da cidade. No início ele faz de tudo, destrói o que consegue, arranja uma estátua enorme dele mesmo pra colocar na praça principal... Passado um tempo, o tédio reina! Tudo está exatamente como ele sempre havia planejado... mas falta alguma coisa, falta emoção, adrenalina. Tinha "perfeição"demais. Concordamos que a cidade estava deserta e praticamente morta, parecendo filme de velho oeste, que só se vê o rolo de poeira e feno passando na tela, sem uma única pessoa na rua. Mas nosso protagonista fez tudo que o agradava, tudo com que ele sempre sonhou desde criança!
Agora pausa pra reflexão (com pose de reflexão, claro: boca meio de lado, um olho mais fechado - ou menos aberto -  que o outro, sobrancelhas franzidas, e pra completar, pode-se até imaginar uma barba falsa enorme e enrolá-la!): depois de se fazer tudo o que sempre quis, você pode achar que vai ficar plenamente satisfeito, certo? Mas nunca parastes pra pensar que vai ser um tédio mortal, criatura? Pense bem! Se você domina o mundo, todos te deixam fazer o que você bem entende e estão lá a seu serviço, em um mês é possível realizar todos os seus sonhos! E aí? E o resto da vida, você faz o que?! Isso deixa qualquer um desnorteado!

É estranho pensar assim mas quando tudo está dando certo num dia, ele fica meio "chatinho"; você tem que perder um ônibus, levar um tropeço e catar um cavaco bonito na rua pra ter emoção, sentir um pouquinho de vergonha e poder dizer que aquele dia teve "algo". "Mas como assim?, que garota masoquista, gosta de inventar sofrimento!" Não, não é isso! E eu nem acredito que algumas pessoas possam gostar de sofrer.
Mas acredito que algo tem que acontecer na nossa vida diariamente, pode ser bom, estranho ou ruim, desde que seja diferente e quebre a rotina.
Ok, nem todo dia é igual; um dia você pode achar super produtivo ter ido pra faculdade e no outro pode ter sido uma péssima ideia. Neste dia que foi ótimo, pegar um ônibus lotado pode ser bom pra equilibrar; e no dia terrível, você pode encontrar alguém legal no caminho ou conseguir chegar em casa mais cedo. Entende? Porque se tudo correr exatamente como planejado, perde a graça rapidamente, perde o valor do inusitado.
Não sou fã de surpresas, nem sempre elas me agradam; mas não é legal receber email/mensagem/ligação de alguém que você sente a falta?

Enfim, voltando a ideia de dominar o mundo, muitas vezes vemos isso associado à destruição do mundo. Por que os vilões sempre têm esse desejo? Será que eles lembram que se destruirem o mundo, não terão mais com o que "brincar"(lê-se: vidas a apavorar, caos a criar, catástrofes a causar...)? E por que DESTRUIR? Não podem simplesmente fazer uma loucura aqui e ali e deixar o povo em paz por um tempo? Têm que acabar com tudo assim que tomam o poder?
Falando de outro filme agora, vi Caça às Bruxas há um tempinho... a ideia principal da "bruxa"era destruir o mundo. Até agora não sei o porquê disso! Entendo que ela poderia querer amedrontar as pessoas pra conseguir respeito por ser "diferente"(= bruxa e não simplesmente humana), mas se destrói todo mundo, quem vai restar pra ela ver se a tática deu certo?
Tudo bem, a bruxa do filme em si não era uma bruuuxa, e sim o demônio no corpo de uma jovem inocente (oh, que inédito!), mas ainda assim, destruir o mundo?  Será pra provar a Deus que ele também é poderoso? (esta sou eu elaborando teorias!)

Não sei, mas a ideia de destruir o mundo é quase igual a ideia de dominá-lo. Depois de um tempo, você não tem mais o que fazer; seja por já ter feito tudo e não haver mais emoção em nada, ou por não sobrar mais ninguém nem pra compartilhar essa experiência. E aí?

Bom, hoje, fora das telas, temos seres que dominam o mundo, mas estes não estão sozinhos (insisto em acreditar nisso! Me deixe ser feliz com ingenuidade). Há grupos por trás dessas pessoas, e eles trabalham lado a lado pra que todos possam ser agradados. Claro que nem sempre funciona; muitas vezes há desonestidade, mas, na teoria, a democracia é isso: um está no poder mas ele ouve a opinião de todo mundo. Então todo dia tem alguma coisa diferente! Esse cara poderoso pode ter uma proposta de algo negada, ou pode perder o helicóptero (a diferença entre os do poder e os meros mortais é que eles não tem ônibus a perder); ou num dia terrível, ele pode chegar em casa e ter um jantar maravilhoso com a família, algo que o faça sentir humano depois de horas de trabalho duro pra conseguir algum resultado. E  portanto, ele não precisa destruir o mundo pra conseguir algum "divertimento".


E aqueles que tem por objetivo destruir o mundo, só um recado: todas as gerações que já passaram por esse planeta colaboraram com isso, então você não está sendo original!!! u.u  Esses poderiam inventar algo novo, como consertar o mundo com a mesma eficiência e rapidez que planejam acabar com ele! Essa vai ser inédita e com certeza uma tentativa memorável.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Será tarde demais (?)

Férias sem viajar pra mim é sinônimo (também) de ver TV diariamente, independente do horário. Então há alguns dias tenho visto um mesmo vídeo que passa quase sempre na mesma hora, no canal Warner.
Vamos fazer o seguinte: eu falo sobre o vídeo, dou uns pitacos, deixo o vídeo aqui, quem quiser assiste e fala o que acha, ok?

Primeiramente, não lembro de ter visto outros vídeos sobre esse tema... provavelmente já passaram alguns, mas eu não lembro. Este surgiu por causa de uma convocação feita pelo programa Reclame (que passa no Multishow) às agências de propaganda, para se engajarem num movimento em defesa da vida e da Terra.
Então algumas agências aceitaram o "desafio", mas ainda falta muita divulgação para que a campanha tenha um bom alcance e gere resultados práticos.

Esse vídeo é da "ponto. decriação" com a "tribbo . post", a primeira vez que o vi não entendi sobre o que se tratava, até a última cena. Não tinha nenhum produto sendo anunciado, nenhum texto, nenhuma fala, e minha análise dos elementos não verbais não foi muito competente... Então apareceu o urso polar! Naquele pedaço minúsculo restante de gelo! E foi quando eu tive calafrios. Eu tinha percebido sobre o que se tratava afinal a "propaganda" e como ela era tão simples e forte!

Bom, a natureza é sábia e obviamente muitos vão conseguir se adaptar pra sobreviver a esse novo mundo que estamos "criando". Mas precisamos passar por tanto sofrimento?
Eu lembro muito das aulas de biologia, quando estudamos a evolução das espécies... as girafas nem sempre tiveram esse pescoço enorme, mas já não tinha mais como se alimentarem da vegetação mais rasteira e então foram se desenvolvendo pra conseguir alcançar a copa das árvores, que era a melhor opção.
Assim vai acontecer com os ursos polares, espero eu. Como as geleiras estão derretendo e eles estão correndo risco de extinção, é provável que eles procurem alguma forma de sobreviver, migrando pra outras partes ainda geladas do planeta.
Mas não seria melhor nós, humanos, fazermos algo pra ajudá-los?

Falando assim, eu pareço uma ativista do GreenPeace, ou uma hippie? Então deixa eu confessar meu dia-a-dia pra vocês poderem me chamar de hipócrita: durante o verão, durmo todas as noites com o ar-condicionado ligado; meus banhos duram 20 minutos; meu curso exige um gasto enorme de materiais, e o mais comum deles é papel, muito papel!
Por isso que tive calafrios quando vi o vídeo. Eu faço parte dessa população que ajuda a destruir o planeta. Mas eu também faço parte do grupo que quer mudar isso! Sim, eu quero mudar a situação!
E não, não é porque sou adolescente, estou naquela fase de "vou mudar o mundo"... é porque nós todos precisamos disso, porque não estamos destruindo o planeta, e sim a nós mesmos!

Aí você pode ler isso e pensar "mas por que eu vou fazer alguma coisa se o resto das pessoas continua destruindo do mesmo jeito?". Mas então você já está cometendo um grande erro! Se todos nós pensarmos assim, nada vai mudar né? Agora, e se cada um pensar o contrário disso? E se todo mundo resolver pensar "Bom, eu vou fazer pelo menos a minha parte. Vai que isso ajude né"? Acho que poderia acontecer uma mudança real.

Então, eu não vou mandar você mudar sua rotina de nenhuma maneira; não vou dar sugestões pra você diminuir o gasto de energia, água, materiais. Acho que já fomos soterrados por informações desse tipo e sabemos o que pode ser feito (ou evitado). E principalmente, não vou mandar ninguém fazer nada porque tenho certeza que a grande maioria das pessoas não gosta de fazer algo que é mandado (eu mesma sou assim! Não arrumo meu quarto, lavo o banheiro e desço com a minha cachorra quando minha mãe manda; só faço essas coisas quando eu sinto a necessidade, ou quando me sinto culpada por algo...)

Só peço uma coisa: já que você já perdeu tempo lendo tudo isso, assista o vídeo. Se sentir calafrios como eu, ótimo! Talvez você se motive a buscar uma mudança. Se sentir culpa, idem. Se não sentir nada... cuidado, porque quando você sentir, pode ser tarde demais!


domingo, 30 de janeiro de 2011

A beleza: real ou fabricada

Olá people! Primeiramente, desculpem pela ausência e pelo último texto enrolado e enorme... hehe
Enquanto estive sem postar, fiz algumas alterações na cara do blog pelo menos, então totalmente inativa eu não estava! =]

Há uns dias assisti parte do programa da Oprah (não ria! Tem bastante coisa interessante) e a convidada foi a atriz Teri Hatcher. A apresentadora estava comentando sobre umas fotos que a atriz tirou em casa, sem maquiagem e fazendo caras e bocas, que mostravam que não havia sinais de botox, ou qualquer outro preenchimento. Não vi o programa todo, mas só a parte assistida já deu pra ter um insight.

O que ela realmente queria mostrar? Se olharmos as fotos amadoras e as tiradas para promo do programa (Desperate Housewives), qual é a real beleza? Em qual delas há a verdade?

O objetivo das imagens foi confrontar toda essa nossa cultura antienvelhecimento (palavra usada no programa até!).
Por mais que isso seja pura ação da natureza, o ser humano não se conforma com a idade e vive querendo aparentar ter menos, lutando contra o tempo. Será que assim, não acaba lutando contra a própria história?
Bom, muitos podem dizer que não sei o que estou falando, já que tenho só 18 anos, estou "no auge da vida"... mas sinceramente, é bom eu já pensar nisso. Gosto de me "iludir" com a ideia de que nunca vou enfiar uma agulha no meu rosto ou um tubo sugador na barriga por pura vaidade.

Uma coisa é você valorizar o que tem, outra é se modificar, virar outra pessoa.

Mas não estou falando que você deve andar por aí com raiva de tudo só por não se sentir satisfeito consigo mesmo. O importante é ser feliz, seja com o que tem ou com o que tira né. Mas não é legal você se "agredir" tanto assim, com tantos procedimentos cirúrgicos e intervenções médicas.

Devo confessar que adoro me maquiar. Não sei se fico tão bem assim de maquiagem, mas com certeza é algo que me faz bem, me deixa feliz, a arrumação toda antes de algum evento. Não me maquio para os outros, e sim para mim mesma! Porque me divirto, me sinto mais mulher, mais poderosa, sei lá, simplesmente gosto.
Então é legal você fazer algo para sua auto-estima.
Posso criticar piamente quem se desconstrói e constrói de novo só para parecer ter tantos anos a menos, mas defendo a seguinte teoria: desde que a pessoa faça isso por si própria e não para outro qualquer, é algo "aceitável".


Voltando à questão da maquiagem, uma coisa que achei interessante nesse assunto é a diferença de opiniões dentro de uma cabeça só (pelo menos na minha); apesar de tamanho gosto pelos pós e pincéis faciais, acredito também que todo esse processo antiquíssimo de pintar a cara seja algo não muito real. Já que, no básico ato de colocar o pincel sobre o rosto, estamos criando um personagem. Sim, um ser que veste aquela máscara! Acho que é daí que vem a sensação de poder ao estarmos arduamente trabalhadas. Não somos realmente quem somos, e sim aquela criatura que literalmente pintamos, criamos por assim dizer.


Mas então, voltando à outra questão, agora a da auto-estima, percebemos que muitas pessoas bonitas, ou talvez desejadas, não são assim as mais...belas. Mas estas acreditam no potencial que têm, vêem o que há por dentro e conseguem colocar do lado de fora. 
O que te torna mais interessante não é a quantidade de base que seu rosto aguenta numa noite, ou o número de lipoaspirações que você já fez pelo corpo, e sim a capacidade de aceitar bem as imperfeições e encontrar os pontos positivos. Num mundo onde tudo é possível e permitido (não sei se isso é bom ou ruim, mas já é outro tópico), as pessoas encontram tremenda dificuldade em serem simplesmente elas mesmas; então não valorizam o que são e se transformam naquilo que imaginam ser o que os outros querem. (confuso né? Lê com calma, que dá pra entender sim!)
Resumindo: tentam virar as modelos que aparecem em comerciais, revistas e passarelas. (momento musical: não sou fã de MPB, nem conheço direito o Zeca Baleiro, mas tem essa música que eu consigo gostar de graça, só por essa frase: "Mais sem graça / Que a top-model magrela / Na passarela" - letra toda aqui.)
Aí então já entra oooutra questão: a mídia! Por que será que ela faz isso? Por que faz com que nós, mulheres pelo menos, soframos tanto por causa do bendito padrão de beleza? Quem estabeleceu essa loucura de ter 1,70m pesando menos de 50kg?! Sei que na época de Marilyn Monroe eu seria mais confortável com meu corpo, e na era Renascentista, me sentiria mal por ser até "esmirradinha". Cada época tem seu padrão e isso mexe muito com as cabeças, de todo mundo.


Receita pra auto-estima e confiança? Não creio que exista, mas é bom demais ser feliz com o que se é de verdade! Se aceitar é tudo. Agora quer uma dica? Libere endorfinas! Qualquer atividade física traz essa reação química ao seu corpo e te deixa feliz. ;D
Nossa, eu, justo aquela que odeia tanto exercícios e malhação falando pra alguém se exercitar? Mas cara, qualquer atividade, digo, qualquer atividade mesmo, que faça você se mexer bem, te faz bem, te traz um bem interior tão incrível que se reflete do lado de fora e você se sente mais... linda.


Enfim, antes que o texto fique (mais) enrolado e longo, vou encerrar por aqui.
Pensem, ok! Sintam-se belas e façam-se belas!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Senhoras e Senhores, eu vos apresento minha obra prima: EU MESMA!

"Você é o que você come", "você é o que você veste", "você é ..." e blablabla. BORING!

Se você fosse realmente o que come, naquela semana de dieta você não seria nada além de um prato de salada e um shake diet. E na semana que você acredita estar bem e assalta a geladeira, detona o mercado, leva a churrascaria à falência, você seria o que? Talvez um brigadeirão e uma costelinha?! Hum, acho que eu seria muito mais legal como costelinha e chocolate do que como alface e pozinho de morango com leite! E como muita gente fica sempre alternando o cardápio entre a dieta e o pé-na-jaca, todos sofremos de séria bipolaridade, certo?

Se eu sou o que visto, então sou arrumada, perfumada, maquiada. Mas nem sempre eu sou tudo isso, porque muitas vezes me enche a paciência ter que passar por essa rotina de embelezamento; então sou simplesmente um velho par de jeans, a camiseta confortável que vier na frente e o sapato que já estiver fora do armário desde a semana anterior.
Novamente, olha a bipolaridade da situação: no primeiro caso, você diria que eu sou feliz, e mostro toda a minha felicidade com a maneira que me visto; depois você imagina que eu sou deprimida a ponto de nem conseguir escolher o que vestir, porque me irrita.

Sabe o que acontece na verdade? Nós somos o que criamos de nós mesmos. Sim, o que fazemos dessa carne que o mundo vê, nosso corpo.
Você pode andar na moda das roupas neon, tamancos e flores minúsculas, comer fast food todo dia porém correr e malhar intensamente; ou andar com as mesmas roupas que usava há 5 anos atrás, comer o mais saudável possível e levar uma vida quase sedentária. Você escolhe! Porque a vida é sua, o livre arbítrio é seu e a opinião alheia (é alheia) não deve importar.

Ah, a opinião alheia. . . Sou altamente hipócrita quando falo da opinião alheia! Esta é o que rege a sociedade, querido leitor! E negá-la é. . . hipocrisia. Pronto, tirei esse peso de mim.
Agora posso escrever livremente; sinta-se à vontade para fechar a janela do browser, entrar no orkut ou no Facebook, ir jogar a fazenda feliz, twittar (até mesmo falando mal desse pobre texto que escrevo; ou quem sabe, fazendo minha "propaganda"...); porque agora vou ficar mais chata do que nos primeiros paráfragos.

A opinião alheia para mim é importantíssima! É ela que diz o que eu vou vestir, o tamanho do prato que eu vou pegar no self service, os programas de tv que vou assistir... Enfim, grande parte das minhas decisões são tomadas considerando a opinião alheia, porém, minha opinião própria não se perde nesse meio.
Acredito que a opinião alheia forma o que chamamos de bom senso. Eu tenho o bom senso de não usar estampas micro-florais porque isso é coisa dos anos 70! Ok, está de volta nas mais badaladas lojas da cidade, do país, do mundo, mas não faz minha cabeça! Ah-ha, taí, os outros podem pensar que florzinha é o máximo, que agora é fashion de novo, que vai bombar nesse verão. ¬¬ Mas me incomoda! E eu não vou comprar roupas caras de florzinha porque todo mundo acha que é "in". Eu visto o que eu quiser, com a estampa que eu quiser, sabendo que não vou chegar a nenhuma ridicularidade.
O pobre do bom senso é como o "grilo falante", a voz da consiciência, aquilo que faz a pessoa parar, analisar a questão e dizer se vale a pena ou não.

Falando em valer a pena, o bom senso se aplica também ao valor das coisas! Eu sou muito mão-de-vaca ou os produtos não valem o que é cobrado por eles? Francamente, fico deprimida, aflita e angustiada quando vejo um preço injusto! Entende, blusas que não valem R$40,00 custando 100! Quanto você pagaria por um bom jeans? Quero dizer, um jeans que caiba perfeitamente, sem ajustes (porque isso seria um gasto à parte, e que, na minha singela opinião, não vale a pena!), que faça você se sentir *fabulosa* (sorry, esta palavra pede brilhinhos em volta!)? Eu pagaria no máximo do máximo do máximo, estourando, R$150,00. Assim, se todos os entre 30 e 70 não me deixassem *fabulosa*; mas porque todo jeans teria que me deixar *fabulosa* se eu uso jeans diariamente? Só preciso de algo que caia bem, seja confortável e bonito, não "traje pra baile". Apesar de gostar muito de jeans, não compro se a calça for mais do que ela vale; se for um modelo com uma lavagem diferente, uns detalhes legais, talvez valha a pena, desde que não estoure meu limite.

Enfim, falei de preços, de estampas, de sociedade, e não disse a que vim, só enrolei... novidade!
Parabéns se você chegou até esta etapa do texto. Prometo me fazer mais direta nos próximos ("oh não, ela ainda tem coragem de escrever mais?" Sim, tenho. Se a preguiça não me consumir, pretendo escrever mais vezes, já que abandonei o blog na época de aulas).

Tá acabando, I promise you!

Eu sou o que afinal, já que não sou o que como, o que visto ou o que faço?!
Eu sou, aliás nós somos, o que mostramos ao mundo. Eu quero mostrar ao mundo minhas opiniões sobre determinados fatos, e as vezes prefiro me omitir diante de outros.
No momento, eu sou contra estampas florais; sempre odiei amarelo; xadrez é algo que depende, porque nem todo xadrez é legal; bolinhas engordam; e listras agora, só na vertical, porque alongam e horizontal deixa desproporcional!
Fico chocada ao entrar em uma loja e ver que não há uma única peça que sirva! Não, não que me sirva, e sim que sirva para ser comprada, usada em público.
Fico chocada com os valores das coisas, que são extrataxadas (neologismo, eu apoio).
(A Renner tá ficando cara! E a gente sabe que qualquer camiseta lá é bem cobrada se for R$25,00, passou disso é roubo!) Como dá pra perceber, não me importo com marcas, me importo com conforto e "aparência"; sim, porque você pode usar A blusa confortável e estar linda ao mesmo tempo E não gastar uma fotuna só pra ter a etiqueta (que geralmente é cortada fora por pinicar) de uma grife.
Diferentemente da grande maioria das pessoas, não curto muito ganhar presentes; porque sinto como se as pessoas não me conhecessem, já que muitas vezes ganho coisas nada a ver comigo. Ok, posso ter sido má agora, mas é melhor colocar logo esses pingos nesses i's que têm me perturbado faz tempo! Não gosto que gastem dinheiro comigo sem eu ter ideia do que vai ser feito desse "investimento" (traduz-se por: gosto de escolher o que vou ganhar ;D ) e além do mais, fico sempre super sem graça quando ganho algum presente.
Em geral, surpresas não me atraem, porque desde pequena me decepciono com elas.
Não sou do tipo que gosta de ganhar flores, apesar de achar um gesto maravilhoso. Fico constrangida (flor não deixa de ser um tipo de presente né...) e tem algo que me remete ao passado que faz com que eu não me sinta bem. Bombom também não é coisa que se dê (pra mim), porque gosto de coisas concretas e duradouras, não coisas que se acabem no primeiro surto de TPM.

Resumindo tudo, sem na verdade ter dito tudo que deveria, sou complicada de agradar. Faço de minhas palavras as de uma diva que adoro, Marilyn Monroe: "Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, perco o controle e as vezes, sou difícil de lidar. Mas se você não me aguenta no meu pior, então absolutamente não merece meu melhor."

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ticking clocks

Dizem que o tempo cura tudo. Cansei de ouvir "dê um tempo ao tempo", nunca acreditei nesse pobre remédio.

Acho que essa história de prolongar sofrimentos é só uma maneira de chamar atenção, dizer que é pobre coitado e fazer os outros terem pena de você para conseguir alguma "recompensa". Não prolongo sofrimentos buscando compaixão. Não espalho meu sofrimento por aí, não digo que estou sofrendo e se alguém por acaso percebe, não conto porquê sofro.

Mas não estou falando de sofrimentos - nem do grupo "de" que os acompanha [decepções, (des)ilusões, desesperos]. Porque o tempo não foi feito só para curar isso.

O tempo nos fornece não só a cura, mas a possibilidade de amadurecer. É bom poder pensar no que passou e falar "nossa, eu já passei por isso! E agora tá lá atrás. Olha o quanto isso me fez crescer!". A mentalidade muda de acordo com as experiências vividas. Por isso que idade não deve ser medida pelo tempo em que você se encontra nesta vida, e sim pelo que você já viveu dela.
Também existem aquelas experiências que acreditamos não valer nada. Ah, mas deixa o tempo passar e você vai ver o valor que aquilo teve, nem que seja mínimo; alguma influência teve em alguma decisão sua.

O tempo também é muitas vezes o causador de sofrimentos... aquela saudade imensa e insuportável? Vem com o tempo! Pode ser pequena hoje, mas em três semana pode aumentar drasticamente. Ooou, com o tempo, você simplesmente esquece. Há sempre duas vias: Se você alimenta aquela sensação de vazio que o tempo cavou no fundo da sua alma, com certeza vem uma dorzinha, um lamento; mas se você resolve levantar a cabeça e seguir em frente, o tempo só vai te ajudar a se fortalecer.

O tempo pode não ser o único remédio, mas combinado com vários outros fatores pode, pelo menos, aliviar muitas "dores".

É ele quem faz você sentir fome depois de um enorme rodízio de pizzas da noite anterior!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Over the Rainbow

Não gosto de entrar em assuntos polêmicos; se numa roda discutem sobre política, religião ou opção sexual, prefiro sair da conversa, ou então fico calada até o assunto mudar. Mas certas vezes não dá pra escapar.
Então coincidentemente, entro eu no blog da Ju, esdrúxula como sempre, e vejo o tal post linkado, sobre as diferenças. Gostei do texto, lido bem com diferenças, tranquilamente. Mas com certeza algumas pessoas (muitas pessoas) não se sentem confortáveis com isso. Ok, mas não precisamos chegar a tentar humilhar o que o outro pensa.

Acho absurdo essa gente que surge do nada pra bater boca com desconhecidos online...

Enfim, dia desses estávamos eu, meu pai e a namorada dele sentados à mesa, depois deles dois terem acabado com duas garrafas e meia de vinho, discutindo esse exato assunto.
Ela é evangélica, mas não é daqueles que tenta catequizar os outros, fica na dela e pronto; o que eu acho que é certo, cada um deve ter a sua opinião e respeitar a alheia.
Esse tipo de assunto é desses que não se chega a conclusão nenhuma, pois cada um tem um ponto de vista e ninguém vai mudar isso. Pode-se argumentar, mostrar os dois lados, mas não se pode forçar o outro a mudar.

Agora, por que esse ser que comentou no blog se refere à filosofia?! Será que ele não sabe que na época dos grandes filósofos era normal o homosexualismo? Ele não conhece as histórias da antiguidade? Aquiles era apaixonado por seu melhor amigo, Alexandre, O Grande, também! E inúmeros outros... Nós, da atualidade, é que resolvemos ver essa questão com tanto preconceito.

Descartando questões biológicas (que pra tudo dá-se um jeito), não dá pra considerar que somos todos seres humanos, sensíveis e pensantes? Não importa a sua opção, o que vale é você amar (né?) O que há de errado? O importante não é ser feliz? Não quero dizer que essa é a minha opção, mas respeito claramente quem a escolhe e admiro a coragem de enfrentar as besteiras que a sociedade impõe.

Pronto, encerro o assunto. Não gosto de ficar batendo sempre na mesma tecla como bêbados fazem. Defendi minha opinião, quem é contra, pode ser à vontade, não vou querer mudar seu ponto de vista e não aceito que você queira mudar o meu. Só me compreenda, compreenda os que sofrem todos os tipos de preconceito e ajude a fazer esse mundo um pouco mais suportável.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Demons

No último post eu recebi um único comentário (graaande novidade) que me fez pensar sobre o que eu mostro ao mundo.

Nunca fui boa em expressar meus sentimentos. Nunca briguei em público. Também nunca gostei de pedir desculpas. Sempre demoro pra dizer qual é minha opinião. Sempre guardo minhas respostas, esperando alguém falar primeiro. Só falo quando realmente acho que vale a pena. Talvez por não ter muita voz e sempre achar que não vou ser ouvida. Não sei, só me acostumei assim.

Então me foi dito que eu escondo muito bem meus demônios interiores (pera, demônios não são sempre interiores? Anyway...) Escondo mesmo. E isso faz mal! MUITO mal!
É aquele lance do ovo e da galinha: não sei se eu escondo meus sentimentos por não ter boa voz, ou se não tenho muita voz por esconder meus sentimentos (tipo "já que eu não sou usada, pra que ficar aqui né?").

Meu jeito bom pra dizer o que quero é escrevendo. Desde que aprendi essa incrível técnica, é a mais usada então. Escrevo quando estou bem, escrevo quando vou mal, escrevo quando não tem mais nada pra fazer e quero só expandir minha mente. Escrevo o que eu sinto, sempre! Mesmo que seja usando palavras que não são minhas; desde que eu me identifique com o que foi dito...

Mas tem vezes que nem escrevendo eu tenho coragem de revelar o que penso. Revelo em indiretas, vou soltando a informação aos poucos, mas nunca liberto totalmente o que passa na minha cabeça. Aí deito de noite e vem uma enorme aflição. Por que? Porque a mente é tagarela, como diz minha mãe, não cala a boca um segundo sequer! E tudo aquilo que o mundo não sabe sobre mim fica me remoendo. Mas quem disse que eu vou contar exatamente tudo que passa comigo? Eu até tento, mas não sai. Bloqueio.

Então eu guardo o que sinto pra mim. E de vez em quando explodo! Bom, na verdade nem lembro quantas vezes eu explodi, mas foram poucas. Só que nesses momentos, faço o "expectador" me achar maluca, doida varrida, totally crazy! E realmente não é normal né. Você guarda tudo o tempo todo, aí o balde transborda do nada, com gente que não tem culpa (pode até ter um pouco, uma bem pequena). Logo em seguida vem aquela sensação de que você é demais, é corajosa, é forte, é bem resolvida, é independente. Dá meia hora que o mundo cai! Você começa a achar que não devia ter feito isso, devia ter deixado as coisas como estavam, devia ter guardado mais, melhor, devia ter sido corajosa o suficiente pra saber lidar com o que estava acontecendo, e não ter feito um "escândalo".

Isso eu aprendi, também com a minha mãe (desculpe se eu a cito muito, mas realmente é uma sábia!), "duas coisas você nunca pode pegar de volta: a bala depois que saiu da arma e a palavra depois que foi dita" (ou escrita... como for)
Posso contestar? NO WAY! Mas que eu gostaria de ter máquina do tempo... ô!