Se você fosse realmente o que come, naquela semana de dieta você não seria nada além de um prato de salada e um shake diet. E na semana que você acredita estar bem e assalta a geladeira, detona o mercado, leva a churrascaria à falência, você seria o que? Talvez um brigadeirão e uma costelinha?! Hum, acho que eu seria muito mais legal como costelinha e chocolate do que como alface e pozinho de morango com leite! E como muita gente fica sempre alternando o cardápio entre a dieta e o pé-na-jaca, todos sofremos de séria bipolaridade, certo?
Se eu sou o que visto, então sou arrumada, perfumada, maquiada. Mas nem sempre eu sou tudo isso, porque muitas vezes me enche a paciência ter que passar por essa rotina de embelezamento; então sou simplesmente um velho par de jeans, a camiseta confortável que vier na frente e o sapato que já estiver fora do armário desde a semana anterior.
Novamente, olha a bipolaridade da situação: no primeiro caso, você diria que eu sou feliz, e mostro toda a minha felicidade com a maneira que me visto; depois você imagina que eu sou deprimida a ponto de nem conseguir escolher o que vestir, porque me irrita.
Sabe o que acontece na verdade? Nós somos o que criamos de nós mesmos. Sim, o que fazemos dessa carne que o mundo vê, nosso corpo.
Você pode andar na moda das roupas neon, tamancos e flores minúsculas, comer fast food todo dia porém correr e malhar intensamente; ou andar com as mesmas roupas que usava há 5 anos atrás, comer o mais saudável possível e levar uma vida quase sedentária. Você escolhe! Porque a vida é sua, o livre arbítrio é seu e a opinião alheia (é alheia) não deve importar.
Ah, a opinião alheia. . . Sou altamente hipócrita quando falo da opinião alheia! Esta é o que rege a sociedade, querido leitor! E negá-la é. . . hipocrisia. Pronto, tirei esse peso de mim.
Agora posso escrever livremente; sinta-se à vontade para fechar a janela do browser, entrar no orkut ou no Facebook, ir jogar a fazenda feliz, twittar (até mesmo falando mal desse pobre texto que escrevo; ou quem sabe, fazendo minha "propaganda"...); porque agora vou ficar mais chata do que nos primeiros paráfragos.
A opinião alheia para mim é importantíssima! É ela que diz o que eu vou vestir, o tamanho do prato que eu vou pegar no self service, os programas de tv que vou assistir... Enfim, grande parte das minhas decisões são tomadas considerando a opinião alheia, porém, minha opinião própria não se perde nesse meio.
Acredito que a opinião alheia forma o que chamamos de bom senso. Eu tenho o bom senso de não usar estampas micro-florais porque isso é coisa dos anos 70! Ok, está de volta nas mais badaladas lojas da cidade, do país, do mundo, mas não faz minha cabeça! Ah-ha, taí, os outros podem pensar que florzinha é o máximo, que agora é fashion de novo, que vai bombar nesse verão. ¬¬ Mas me incomoda! E eu não vou comprar roupas caras de florzinha porque todo mundo acha que é "in". Eu visto o que eu quiser, com a estampa que eu quiser, sabendo que não vou chegar a nenhuma ridicularidade.
O pobre do bom senso é como o "grilo falante", a voz da consiciência, aquilo que faz a pessoa parar, analisar a questão e dizer se vale a pena ou não.
Falando em valer a pena, o bom senso se aplica também ao valor das coisas! Eu sou muito mão-de-vaca ou os produtos não valem o que é cobrado por eles? Francamente, fico deprimida, aflita e angustiada quando vejo um preço injusto! Entende, blusas que não valem R$40,00 custando 100! Quanto você pagaria por um bom jeans? Quero dizer, um jeans que caiba perfeitamente, sem ajustes (porque isso seria um gasto à parte, e que, na minha singela opinião, não vale a pena!), que faça você se sentir *fabulosa* (sorry, esta palavra pede brilhinhos em volta!)? Eu pagaria no máximo do máximo do máximo, estourando, R$150,00. Assim, se todos os entre 30 e 70 não me deixassem *fabulosa*; mas porque todo jeans teria que me deixar *fabulosa* se eu uso jeans diariamente? Só preciso de algo que caia bem, seja confortável e bonito, não "traje pra baile". Apesar de gostar muito de jeans, não compro se a calça for mais do que ela vale; se for um modelo com uma lavagem diferente, uns detalhes legais, talvez valha a pena, desde que não estoure meu limite.
Enfim, falei de preços, de estampas, de sociedade, e não disse a que vim, só enrolei... novidade!
Parabéns se você chegou até esta etapa do texto. Prometo me fazer mais direta nos próximos ("oh não, ela ainda tem coragem de escrever mais?" Sim, tenho. Se a preguiça não me consumir, pretendo escrever mais vezes, já que abandonei o blog na época de aulas).
Tá acabando, I promise you!
Eu sou o que afinal, já que não sou o que como, o que visto ou o que faço?!
Eu sou, aliás nós somos, o que mostramos ao mundo. Eu quero mostrar ao mundo minhas opiniões sobre determinados fatos, e as vezes prefiro me omitir diante de outros.
No momento, eu sou contra estampas florais; sempre odiei amarelo; xadrez é algo que depende, porque nem todo xadrez é legal; bolinhas engordam; e listras agora, só na vertical, porque alongam e horizontal deixa desproporcional!
Fico chocada ao entrar em uma loja e ver que não há uma única peça que sirva! Não, não que me sirva, e sim que sirva para ser comprada, usada em público.
Fico chocada com os valores das coisas, que são extrataxadas (neologismo, eu apoio).
(A Renner tá ficando cara! E a gente sabe que qualquer camiseta lá é bem cobrada se for R$25,00, passou disso é roubo!) Como dá pra perceber, não me importo com marcas, me importo com conforto e "aparência"; sim, porque você pode usar A blusa confortável e estar linda ao mesmo tempo E não gastar uma fotuna só pra ter a etiqueta (que geralmente é cortada fora por pinicar) de uma grife.
Diferentemente da grande maioria das pessoas, não curto muito ganhar presentes; porque sinto como se as pessoas não me conhecessem, já que muitas vezes ganho coisas nada a ver comigo. Ok, posso ter sido má agora, mas é melhor colocar logo esses pingos nesses i's que têm me perturbado faz tempo! Não gosto que gastem dinheiro comigo sem eu ter ideia do que vai ser feito desse "investimento" (traduz-se por: gosto de escolher o que vou ganhar ;D ) e além do mais, fico sempre super sem graça quando ganho algum presente.
Em geral, surpresas não me atraem, porque desde pequena me decepciono com elas.
Não sou do tipo que gosta de ganhar flores, apesar de achar um gesto maravilhoso. Fico constrangida (flor não deixa de ser um tipo de presente né...) e tem algo que me remete ao passado que faz com que eu não me sinta bem. Bombom também não é coisa que se dê (pra mim), porque gosto de coisas concretas e duradouras, não coisas que se acabem no primeiro surto de TPM.
Resumindo tudo, sem na verdade ter dito tudo que deveria, sou complicada de agradar. Faço de minhas palavras as de uma diva que adoro, Marilyn Monroe: "Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, perco o controle e as vezes, sou difícil de lidar. Mas se você não me aguenta no meu pior, então absolutamente não merece meu melhor."
hahahahaha, adorei! Bem vc, mesmo... Não adianta, eu vou continuar te dando presentes no seu aniversário, quer vc goste ou não. E tem um modo bem simples de não gastar muito com roupas: BRECHÓS! E a Leader também é bem baratinha e tem roupas bem legais (principalmente na sessão infantil...). 150 num jeans? Minha mãe comprou por 10 REAIS um jeans mega skinny lindo, IDÊNTICO ao que ela tinha comprado na Leader por cinquenta e poucos. Ah, e quase todo xadrez é legal... Menos aquelas coisas tipo as camisas do Arlindo e do Jamel... hahahahahaha
ResponderExcluirBTW, achei genial o "grande parte das minhas decisões são tomadas considerando a opinião alheia, porém, minha opinião própria não se perde nesse meio". Concordo em gênero, número e degrau hahahahaha.
Gotta go. Quando meu blog aparecer na Atrevida e eu ganhar umas seguidoras, mando o seu link pra elas, ok? Ah, e vc quer que eu te ajude a dar um up no visual do seu blog?
Besos
Aaaah, aceito que você me repasse pras suas seguidoras! hahaha Apesar de eu não postar tanto assim...
ResponderExcluirCaara, enrolei demais nesse texto né? Também, comecei a escrever tipo 22h e só terminei de madrugada, quando já estava começando a viajar... rsrs
E quanto ao visual do blog, eu gosto desse, apesar dele ser pobrinho... hahaha
Sabia q essa foto é do sol nascendo na janela do meu quarto num dia q eu tava atrasada pra ir pra aula? (devia ser tipo 6:15 da matina...)
E as cores são as minhas favoritas (me senti com 5 anos agora... hahaha). Acho ele simpatiquinho. Não é atraente, mas é simpatico.
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